Você já se perdeu pela cidade em que vive? Já sentiu que automaticamente seguia o mesmo caminho todos os dias, sem experimentar dar uma olhada para o lado ou se permitir conhecer um trajeto novo? E o trajeto de sempre já não lhe pareceu distinto conforme as mudanças de tempo e de humor?
Através do Almanaque de Observação Orgânica, conduzido pela Ana Flávia Baldisserotto no Atelier Livre, essas questões são refletidas enquanto a experimentação e a observação se tornam protagonistas do andar. A ideia e as caminhadas iniciaram com o Curso de Inquietações (2005 - 2011) e Contar e Escutar no espaço público (2012-2015), ambas oficinas conduzidas por Ana Flávia.
"Caminhávamos para perder referências, currículos e pautas, perder as palavras, mapas e medos que nos diziam quem éramos, por onde poderíamos andar, por onde não poderíamos andar, como, o quê e com quem poderíamos ou não trocar, falar."
A partir das vozes da vizinhança e da rua, o Almanaque contará histórias, memórias e experiências das caminhadas por bairros de Porto Alegre e mostrará o que aprendemos com os nossos próprios pés. Quer saber mais sobre essa experiência de transformar os passos, as percepções e as narrativas praticadas na cidade em que vivemos? Acompanhe o Almanaque de Observação Orgânica. O primeiro post você confere aqui e o segundo aqui.
Um canto de praça, um gesto de vida
No terceiro ato do Almanaque de Observação Orgânica para tempos fatais, a praça Lupicínio Rodrigues ganha destaque. Entre árvores, praças, bancos, brinquedos, crianças e chimarrão, há um canteiro que chama a atenção pelas plantações e pelo cuidado.
Dona Eva é a responsável por cuidar com tanto zelo por essa parte do jardim. O trabalho requer ajuda, cuidado e muita paciência. Qual a relação do plantar e do lazer?
Você descobre no texto disponível aqui.
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